Não, isso é um MITO!

      O aborto quando realizado em condições adequadas e por profissionais capacitados é um procedimento extremamente seguro.

     No entanto é um procedimento médico e, como todos os outros, podes desenvolver alguma complicação. Mas, se pensares bem, até com uma apendectomia (operação ao apêndice), que a maior parte das pessoas diz ser a operação mais simples que existe, existem riscos. Normalmente, as complicações mais simples que podem existir são hemorragias, que podem evoluir para infecções, se não forem tratadas rapidamente - daí a necessidade de a mulher que faz uma IVG continuar a ser seguida por um médico, para verificar se está tudo bem.

     Uma mulher pode ficar infértil mais depressa se tiver práticas sexuais desprotegidas com vários parceiros e apanhar uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) do que ao realizar uma IVG. Até agora, não existem quaisquer provas de que um aborto sem complicações tenha implicações na fertilidade futura ou que provoque resultados negativos nas seguintes gravidezes.

Isso é um MITO!

Após uma IVG, nada se modifica no corpo da mulher. Nem ela fica mais fértil, nem infértil.

Isso é um MITO!

     Se pensas que por falar em cirurgia a mulher fica mais exposta a riscos, estás enganad@. Na verdade, essa interrupção é realizada por profissionais num estabelecimento de saúde. Ao passo que na medicamentosa, a mulher vai para casa enquanto está a decorrer o aborto.

     Neste caso, pode haver maior risco de uma hemorragia ou, em casos mais raros, de uma evacuação incompleta (ou seja, o útero não conseguiu expulsar todo o conteúdo).

Não.

    A menos que surja uma complicação maior que não seja resolvida, não existe nenhuma prova que uma IVG cause algum problema a longo prazo para a saúde.